quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Paulo Preto e os cofres de Serra

Paulo Preto veio à tona – como se fosse a lama acumulada no fundo de uma represa, e que repentinamente sobe à superfície.


Quem trouxe Paulo Preto à tona foi Dilma Rousseff, no debate da “Band”. Poucos meses antes, o engenheiro (um ex-funcionário da estatal paulista Dersa, que administra e constrói rodovias) aparecera em reportagens discretas de duas revistas (“Veja” e “Época”), tratado como “homem-bomba” dos tucanos. Teria arrecadado 4 milhões de reais, e sumido com a grana. Ele nega, mas alguns tucanos confirmam – como veremos a seguir.
Dilma relembrou a história no debate de domingo. Serra preferiu não responder. Na segunda-feira, a Record trouxe o caso completo, em horário nobre, no “Jornal da Record”. O texto e o vídeo você encontra aqui.
A Globo escondeu a história: Ali Kamel prefere não mostrar Preto na tela. Também na segunda, Serra disse que não conhecia Paulo Preto.

Na terça-feira, dia 12 de outubro, enquanto os padres despejavam panfletos contra Dilma em Aparecida, Serra teve que mudar de idéia. Defendeu Paulo Preto – o tal que ele não conhecia.

http://www.cartacapital.com.br/politica/paulo-preto-e-os-cofres-de-serra


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