segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O jovem brasileiro e o álcool

Com menos de 13 anos, 37% já beberam alguma vez; aos 13 anos, 50% já tiveram contato com o álcool; aos 14 anos, 64%; aos 15 anos, 76%; aos 16, 80%; e acima de 16 anos, 84%.

A situação familiar tem uma influência significativa no modo como o jovem se relaciona com o álcool. Entre aqueles cujos pais vivem juntos, 50% consomem apenas uma dose; 25% de duas a três doses; 10% de quatro a cinco doses; e 12% mais do que cinco doses. Nos casos em que um ou os dois pais já morreram, 23% consomem mais do que cinco doses. Já entre os jovens cujos pais nunca viveram juntos, 30% bebem mais do que cinco doses de bebidas alcoólicas.

A qualidade da relação em casa também incide no comportamento dos jovens ao beber. Quem diz ter uma ótima ou boa relação em casa consome menos álcool (56% e 50% param na primeira dose, respectivamente). Já entre quem define a relação em casa como péssima, 56% consomem mais de cinco doses.

Seguir uma religião também faz muita diferença. Entre os jovens que respondem que a religião é fundamental em sua vida, 58% toma somente uma dose e só 10% vai além de cinco doses. Entre aqueles que têm uma religião, mesmo que não a pratiquem, ou têm família que pratica uma religião, 47% e 35% ficam em uma dose e 15% e 25% superam cinco doses, respectivamente. (Fonte: pesquisa realizada pelo Portal Educacional - http://www.educacional.com.br/)


Embratel defende parceria com governo para banda larga

Enviar por e-mail O presidente da Embratel, José Formoso Martínez, disse hoje que uma eventual parceria do governo com as empresas de telefonia pode acelerar o processo de expansão da banda larga no Brasil. O executivo e outros representantes das teles estiveram com o ministro das Comunicações, Hélio Costa, para acompanhar o andamento da proposta de criação de um Plano Nacional de Banda Larga, entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 24 de novembro.

A proposta de Costa, apresentada em paralelo a uma proposta que está sendo elaborada por um grupo técnico do governo, estabelece uma meta de chegar a 2014 com 90 milhões de acessos à internet em alta velocidade. Todo o programa sugerido pelo ministro, em parceria com as empresas de telefonia, prevê investimentos de R$ 75,5 bilhões, sendo R$ 49 bilhões do setor privado e R$ 26,5 bilhões do governo, na forma de desoneração tributária e utilização de recursos de fundos setoriais.
Na reunião de novembro, Lula pediu ao grupo técnico mais estudos sobre a viabilidade de se criar uma empresa estatal de banda larga para atuar na transmissão de dados e também no atendimento ao cliente final. Uma nova reunião deverá acontecer na próxima semana. Formoso disse que as empresas já vêm investindo no setor nos últimos anos e que o plano de banda larga pode incrementar esses investimentos. O presidente da Embratel lembrou que o mercado brasileiro de banda larga teve um crescimento importante nos últimos três anos, chegando a 21 milhões de acessos em outubro de 2009. "Esse plano é para que cresça ainda mais", afirmou.
O executivo da Embratel disse que não teme a concorrência de uma eventual empresa pública de banda larga. "Já temos muitos concorrentes. A concorrência é boa, melhora os preços." Segundo ele, a preocupação das empresas é que sejam criadas condições econômicas para que os serviços cheguem a todos os segmentos da população. Os demais executivos que participaram do encontro saíram sem falar com a imprensa.