sábado, 15 de maio de 2010

Pelé deve te mudado o discurso por grana, é sempre assim vendido

Surpreendentemente, Pelé mudou o discurso nesta sexta-feira e passou a defender o técnico Dunga, que deixou o meia Paulo Henrique Ganso na lista dos sete suplentes para a Copa do Mundo da África do Sul e sequer relacionou Neymar. Durante evento que serviu para anunciar um novo patrocinador para a seleção brasileira, o ex-jogador afirmou que o treinador foi coerente.

Ganso afirmou que merecia uma vaga na seleção e que o treinador deveria ter convocado os jogadores que estavam em melhor momento Pelé, no entanto, disse que pesou contra o meio campista o fato de ele ainda não ter defendido a seleção principal. Para o astro maior do futebol brasileiro, Dunga acertou ao optar por jogadores mais experientes no futebol mundial.
O curioso é que Pelé sempre pediu a convocação de Neymar e Ganso antes de Dunga anunciar a lista oficial dos 23 atletas. "Eu levaria o time inteiro do Santos [brincou]... Mas falando seriamente, o fato dos meninos não terem atuado na seleção antes pesou", analisou Pelé, que esteve ao lado de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, durante o evento. "O Dunga foi coerente. Ele optou por jogadores que já tinham atuado antes, e assim formou seu grupo. O Brasil ganhou campeonatos com ele e temos de dar um voto de confiança."
Pelé também lembrou de quando foi convocado para a seleção, com 17 anos. "Quiseram comparar minha idade na Copa com a de Neymar. Mas antes eu já tinha atuado pela seleção brasileira. Disputei a Copa Roca [competição já extinta] e as Eliminatórias (do Mundial). Só depois garanti a convocação." Outro assunto analisado por Pelé, que será comentarista do SBT durante a Copa, foi a ausência de Ronaldinho Gaúcho, que assim como Ganso está na lista de suplentes. "Esse já é um jogador com experiência. E se o Dunga precisar convocá-lo [para substituir outro atleta], ele dará confiança (à seleção)."

Nestlé mais um patrocinador da seleção Brasileira

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (14) o acerto com mais um patrocinador para a seleção brasileira. Com o acordo com a Nestlé, a entidade passa a ter 10 parceiros, que resultam numa receita de cerca de R$ 220 milhões anuais. O patrocínio da Nestlé entra imediatamente em vigor e vai até a Copa do Mundo de 2014, que será no Brasil. O acordo prevê a exposição da marca da empresa em placas de campo, ações conjuntas de marketing e utilização de imagens dos jogadores em promoções e campanhas.


A Nestlé também pode utilizar a marca da seleção brasileira em embalagens de produtos e peças promocionais. Mas não terá o direito de aparecer no uniforme do time. Por tudo isso, deve pagar aproximadamente R$ 10 milhões anuais para a CBF. "Estar com a seleção é motivo de orgulho para a Nestlé", afirmou o presidente da empresa, Ivan Zurita. "Espero que a Nestlé nos ajude a ter grande sucesso não só nesta Copa como também no processo para 2014", disse o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

TAM, Gillette, Volkswagen, Grupo Pão de Açúcar e Seara têm acordos semelhantes ao da Nestlé com a seleção brasileira. Todas podem usar suas marcas com o símbolo da CBF, mas não estão presentes no uniforme do time - esse direito é só das outras quatro parceiras. A Nike, patrocinadora mais antiga da seleção brasileira (desde 1996), paga cerca de R$ 78 milhões por ano, enquanto Vivo, Ambev e Itaú desembolsam R$ 26 milhões anuais. Essas são as quatro empresas que têm as suas marcas estampadas nos uniformes do time.