quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ainda não nem nunca mais

AINDA... Não digamos "não", nem "nunca mais"... Não digamos "sempre" ou "jamais"... Digamos, simplesmente: "ainda”!... Ainda nos veremos um dia... Ainda nos encontraremos na estrada da vida... Ainda encontraremos a pousada, o afeto, a guarida... Ainda haverá tempo de amar sem medo, Totalmente... infinitamente...sem ter medo de pedir, De implorar ou de chorar... Ainda haverá tempo, para ser feliz novamente... Ainda haverá tristeza, ainda haverá saudade... Ainda haverá primavera, o sonho, a quimera... Ainda haverá alegria, apesar das cicatrizes... Ainda haverá esperança, porque a vida ainda é criança... E amanhã será outro dia!...
"Lucilandia Muniz

Vou abrir a porta do meu computador

Vou abrir as portas do meu computador! Entre! Traga pra mim esse gostoso riso Que nunca ecoa! Conte pra mim sua velha história deixa que eu me deite em seus ombros invisíveis e segure em suas mãos firmes!... Não sei olhar em seus olhos, Mas sei sentir seu olhar, e suas palavras entram direitinho No meu coração. O mundo parece tão pequeno atrás dessa rede! Ah! Você vem E eu nem sei de onde, Sem passaporte atravessa as fronteiras do limite do impossível, Traz muita paz uma palavra, um verso e coloridas flores sem perfume, Mas que é bálsamo para a alma!... Vou abrir minha casa para que você entre!... Tome um café com bolo, me conte de você, Permita que eu ria seus risos, E deixe que eu seque suas lágrimas, Se preciso for. Você não é apenas um nome que se esconde atrás de um arroba, Você tem alma e asas, Como os verdadeiros anjos... Você tem um "eu" que precisa e deve ser respeitado, Que precisa e deve ser amado. De virtual, na verdade, Você não tem nada! Claro! Meu café não tem sabor e meu bolo não é doce, Quando virtual, Mas meu carinho e meu amor são, nessa rede toda, Tudo o que tenho de mais real. Então... Entre sem bater!!!Sente-se! Tem café, bolo e minha amizade esperando por você Atrás da tela Desse meu computador.
"Lucinandia Muniz