segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PT e PMDB dizem que prefeitos de MG foram 'cooptados' (todos vendidos)

Os presidentes do PT e PMDB mineiros, deputados Reginaldo Lopes e Antonio Andrade, divulgaram nota na noite de hoje na qual chamam de "cooptados" os 14 prefeitos petistas e 33 do PMDB que assinaram um "manifesto de reconhecimento" ao tratamento dispensado pela gestão tucana no Estado. O manifesto foi divulgado durante um encontro do governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato à reeleição, com cerca de 50 prefeitos no Palácio das Mangabeiras, residência oficial.Anastasia recebeu hoje um "manifesto de reconhecimento" assinado por 14 prefeitos petistas e 33 do PMDB. "Apesar de sermos de partidos de oposição, sempre fomos tratados com dignidade pelo governo Aécio (Neves)/Anastasia", diz o documento, que fala em "admirável poder transformador dos investimentos sociais realizados pela administração estadual" nos municípios.
Lopes e Andrade afirmam na nota que "os cooptados serão levados à comissão de ética de seus respectivos partidos, estando sujeitos às penalidades prescritas nos estatutos partidários".

A pergunta que não cala é: o que será que levou alguns prefeitos do PT e do PMDB a traírem a confiança do presidente Lula e da nossa candidata, Dilma Rousseff, que apoiam incondicionalmente a candidatura de Hélio (Costa, do PMDB, candidato a governador) e Patrus (Ananias, do PT, vice na chapa) contra o nefasto governo do PSDB? Essa cooptação é suspeita." 

Procurador recomenda cassação da candidatura de Roriz (julgamento dia 22/10/2010)

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou hoje um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) opinando que a Corte deve rejeitar os recursos do candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC), cuja candidatura foi barrada pela Lei da Ficha Limpa. No parecer, Gurgel afirma que Roriz não pode ser candidato porque renunciou ao mandato de senador para escapar de um processo que poderia levar à cassação.
"O que a lei complementar 135/2010 (Lei da Ficha Limpa) estabeleceu foi simplesmente um critério, semelhante a qualquer outro contido em um edital de concurso para ocupação de cargo público, e não uma pena", sustenta o procurador. Em 2007, Roriz renunciou ao mandato de senador para escapar de um processo disciplinar que poderia ser concluído com a cassação do mandato e dos direitos políticos.