sábado, 28 de novembro de 2009

Campeonato Brasileiro da série B

Times classificados para série A
1 Vasco da Gama  com 76 pontos ganhos
2 Guarani com 69 pontos ganhos
3 Ceará com 68 pontos ganhos
4 Atlético-GO 65 pontos ganhos

FRASES DO DEPUTADO CIRO GOMES

"Eu não disse que o Serra era o coiso. O coiso é um ectoplasma. O Serra é uma figura de carne e osso. Respeitabilíssimo. É o governador. Eu fiz uma brincadeira", afirmou para os jornalistas cearense.
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"É evidente que a campanha está em marcha, dentro do ritmo do que ela pede ou até mais acelerado do que eu jamais vi. Evidente que alguns são francos, sinceros, que afirma que estão sim num esforço de se Sobre a tão agudamente necessária quanto é hoje".candidatar, de viabilizar sua candidatura, o que é o meu caso. Outros preferem insultar a inteligência alheia dizendo que não são candidatos, que estão só quem sabe, passeando",


"O presidente Lula é um fenômeno originalíssimo na vida brasileira que poderia ter tido no passado e a ditadura interrompeu. É um presidente jovem e será uma importante referência para o debate nacional brasileiro"
 "Se o Aécio conseguir se impor dentro do PSDB, isso é tão importante para o Brasil que a minha candidatura não fica tão agudamente necessária quanto é hoje".

Haja coração e o vibrante grito das torcidas

Tamanho do texto (somente para monitor): Aumentar Diminuir Imprimir Enviar por e-mail Começo por dizer que não torço por time nenhum. Nem pela seleção brasileira em final de Copa do Mundo. Portanto, não sofro com uma derrota do Corinthians ou do Palmeiras ou do Brasil numa final da Copa. Mas também não curto a felicidade de vibrar com a vitória do time do coração ou da seleção brasileira. Não padeço o sofrimento provocado pelo rebaixamento de um time; em contrapartida, não vivo a explosão de alegria de ser campeão paulista, brasileiro, da Libertadores, pentacampeão do mundo. Busco na memória as origens dessa indiferença. Com certeza isso tem relação com o tempo em que o general e ex-presidente Emilio Garrastazu Médici utilizou o futebol e o tricampeonato na Copa do Mundo de 1970 para promover o governo daquela época. Recordo o choque provocado pelas fotos de Médici ao lado dos jogadores da seleção brasileira. Foi uma decepção descobrir que, assim como havia um Brasil profundo, o futebol também era utilizado para fins que iam muito além do esporte.

Algo se rompeu para nunca mais se reatar. E isso foi acontecer justamente com os craques daquela seleção, que travaram a maior batalha dos gramados naquele inesquecível Brasil 1 x Inglaterra 0 da Copa de 1970. Foi o jogo em que o goleiro inglês Gordon Banks defendeu uma cabeçada de Pelé, lance que entrou para a história como a maior defesa de todas as Copas. Eram tempos de grandes utopias e eu sonhava com projetos de transformação do mundo pela via marxista.
Hoje isso pode ser visto como bobagem, mas naqueles anos de chumbo as fantasias ganhavam forma, conteúdo, sentido. Então, desde o governo Médici perdi o interesse pelo futebol como torcedor. No entanto, era impossível não reconhecer a importância desse esporte como indústria, caldeirão de emoções, paixão alucinante dos brasileiros.
Hoje, também é impossível ficar indiferente ao clima disputadíssimo da reta final de mais um campeonato brasileiro. Sem torcer para nenhum time, torço pelas torcidas. O meu foco de interesse é o torcedor. E isso é um problema. Se fico feliz com um amigo corintiano que se entusiasma com um gol de Ronaldo, fico triste com outro amigo, palmeirense, que busca explicações para as dificuldades do Verdão. Constrastes idênticos acontecem com amigos que torcem pelo São Paulo, Santos, Flamengo, Fluminense. Se de um lado uns brincam, sorriem, comemoram, há sempre outro grupo em silêncio, contido, revoltado.
Estranha situação: enquanto os cartolas se relacionam com os clubes com interesses de empresários, os torcedores são retratos fiéis das grandes paixões humanas.
Os eletrizantes jogos de domingo entre São Paulo e Botafogo, de um lado, e Flamengo e Goiás, de outro, foram exemplo disso. A cada gol, os torcedores iam da alegria à tensão em frações de segundos. Haja coração. Incrível ver palmeirenses torcendo pelo Botafogo porque a vitória do time carioca favorecia o Verdão. O que é normal para as torcidas, para mim, que estou de fora, parece muito estranho.
Tento fazer parte dessas torcidas, mas não consigo. O mais próximo que chego é ficar triste ou alegre com as emoções do meu filho Lucas, que é corintiano. Também neste caso a torcida é pelo filho, e nunca pelo Timão.
Pergunto se alguém pode me recomendar um time para o qual eu possa torcer, e me sugerem: “Pela Portuguesa, em São Paulo, e pelo América, no Rio.” Pelo menos não terei grandes problemas. “E a conversa vai ser fácil com os donos de padarias em São Paulo”, complementam, em tom de brincadeira. Outra indicação que recebo é o Votoraty.
Enfim, posso ser um a mais na multidão que grita e pula nos estádios.

O desafio é vencer o efeito traumático da reviravolta das entranhas do futebol escancaradas há 39 anos pelo general Emilio Garrastazu Médici.

                                                                           Jornalista  "Carlos Araújo" -uns dos melhores do Brasil
 
quem sabe pelo "Flamengo"