quinta-feira, 22 de abril de 2010

PSB está apreensivo com temperamento explosivo de Ciro

Desde o dia 29 de março, quando a direção do PSB se reuniu com Ciro para uma conversa franca sobre os prós e contras de sua candidatura presidencial, o deputado submergiu e não quis mais conversa com o partido. Nem mesmo depois do artigo que postou em seu site pessoal na semana passada, cobrando do PSB uma posição sobre sua candidatura, ele atendeu aos telefonemas de Campos, de Amaral e de outros representantes da executiva nacional, como o senador Renato Casagrande (ES) e o líder na Câmara, Rodrigo Rollemberg (DF).
A cúpula socialista considerou o artigo ofensivo e os dirigentes estão queixosos pelo fato de ele não responder sequer os "torpedos" enviados para seu celular. Reclamam que Ciro resolveu se isolar e que a falta de diálogo é ruim não só para ele, mas também para o partido. Só ontem Roberto Amaral conseguiu contatar o pré-candidato e marcar a conversa de hoje. Amaral está trabalhando para que a decisão do dia 27 seja tomada por consenso, incluindo aí todas as regionais do partido que também estão sendo consultadas."O compromisso entre Ciro e Lula é muito maior que as divergências", diz Amaral, apostando em uma solução pacífica.