terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Leila Lopes teve romance com Fernando Collor, diz biografia

 A família de Leila Lopes está negociando a publicação da autobiografia deixada pela atriz, morta no início do mês. Entre os manuscritos, estariam detalhes do romance que ela teve com Fernando Collor de Mello, presidente do Brasil entre março de 1990 e dezembro de 1992, informa a coluna Direto da Fonte, do jornal O Estado de S.Paulo. Leila Lopes morreu vítima de parada cardiorrespiratória no dia 3 de dezembro, em seu apartamento no Morumbi, São Paulo. A atriz deixou cartas de despedida para a família explicando que queria ter paz eterna.

As informações são do Terra


Se alguém torturou a Dilma achando que a luta tinha acabado, se enganou! Disse Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a solenidade do lançamento do 3º Programa dos Direitos Humanos e de entrega de prêmios para voltar a defender a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. Ao exaltar que a luta de muitos militantes contra o regime militar valeu a pena em razão das conquistas atuais da democracia, ele relatou episódio em que sobrevoou de helicóptero junto com Dilma, o Quartel General em São Paulo, no qual a ministra esteve presa durante a ditadura, e lembrou que, na ocasião, Dilma comentou que não sentia raiva
"Sabe por que isso? Porque valeu a pena. Se alguém torturou a Dilma achando que a luta tinha acabado, hoje ela é uma possível candidata à Presidência da República", disse o presidente, sendo em seguida muito aplaudido pelos presentes à solenidade

Em outro momento do seu discurso de improviso, ao se referir a Inês Etienne Romeu, que foi premiada hoje e foi colega de luta revolucionária da ministra Dilma, Lula disse: "A Inês lutava porque queria ter liberdade no País. A Dilma lutava pela mesma coisa. Valeu a pena". No início do seu discurso, Lula ainda brincou com a ministra Dilma que pela primeira vez apareceu em público sem peruca, depois do tratamento contra o câncer linfático. Segundo ele, o gesto foi uma homenagem à Inês

Ao enfatizar que a luta de muitos, como a de Inês, valeu a pena, Lula disse: "Minha querida Inês, só queria lhe dizer uma coisa: valeu a pena. Cada gesto, cada choque que vocês tomaram. Valeu a pena tudo". Em seguida, afirmou que não haverá mais retrocesso neste país"

Durante a solenidade, o presidente homologou a demarcação de 10 terras indígenas - cinco no Amazonas, uma na Bahia, três no Pará duas em Roraima e uma em Mato Grosso do Sul. "Por mais que a gente faça pelos índios e negros neste país, a dívida é impagável. Não pode ser paga em dinheiro. Tem que ser paga em gestos, atitudes, comportamentos. Em uma aproximação entre várias gerações para que a gente vá criando um mundo sem mágoas, ressentimentos", disse o presidente

Preconceito e hipocrisia

Durante discurso improvisado, Lula disse que o "preconceito e a hipocrisia são doenças que precisam ser curadas". "Ninguém pergunta a um negro, um pobre, um cego, um homossexual, na hora da eleição, o que ele é. A pessoa quer o voto dele. A Receita Federal não quer saber se a pessoa é negra, homossexual ou se é pobre. Quer é receber o imposto devido", disse Lula

Ao destacar que as diferenças precisam ser respeitadas no país, Lula lembrou de uma ocasião em foi autorizada a entrada de cães-guia no Palácio do Planalto, em solenidade com deficientes visuais. "Nenhum cachorro fez qualquer sujeira que muitos outros já fizeram dentro do Palácio do Planalto", disse o presidente

O presidente citou ainda a realização da Conferência Nacional de Comunicação, na semana passada, e disse que o resultado do evento foi "excepcional". "Nenhuma política que levamos a cabo neste governo sai da cabeça do Lula, do Alencar (vice-presidente José Alencar) ou da Dilma (ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff). É a maturação democrática do País", disse o presidente, completando que esse movimento é importante "porque vai consolidando uma coisa com mais segurança de que não vai aparecer ninguém com espírito aventureiro e desmontar o que está sendo feito, sem levar em conta a sociedade".